O ano de 2007 chegava ao final e o cenário era praticamente o mesmo dos anos anteriores, produtores enfrentando problemas com mão de obra, laticínios exigindo leite de melhor qualidade, preços de insumos não compatível com a realidade e o que destoava do cenário típico era o preço do leite, que atingiu patamares jamais visto, naquela época passou de R$1,00 por litro.
Ângelo Márcio, conhecido como Marcinho produzia pouco mais de 50 litros na propriedade de seu pai e ainda tinha que trabalhar para os vizinhos para inteirar a renda. A descrença no leite era geral e Marcinho era mais um desses produtores fardados ao insucesso.
Tudo começou a mudar quando recebeu um convite para visitar uma fazenda no Sul de Minas para conhecer o Projeto Balde Cheio. Sabe qual foi o resultado depois de 11 anos?
Hoje Marcinho é dono de uma fazenda de 9 hectares adquirida com dinheiro do leite. Possui 3 hectares irrigados com pastagem rotacionada de Jiggs, Brachiarão e Mombaça. Possui criação de bezerras em sistema de bezerreiro argentino, produz 750 litros de leite, entende a importância do conforto e bem-estar animal, faz inseminação artificial e principalmente: tem controle econômico e conhece muito bem sobre fluxo de caixa.
Pra conseguir tudo isso, foram 11 anos de muito trabalho ininterrupto, dedicação e muita disciplina. Marcinho é o segundo produtor mais antigo do projeto balde cheio no Estado de Minas Gerais.
Pretende chegar a 1000 litros e pra isso, hoje com 42 anos sabe a importância da sucessão. Seu filho Moises já está assumindo algumas rotinas na fazenda e se preparando para tomar frente da administração quando chegar a hora.
Conheça a unidade demonstrativa do projeto balde cheio em Luz. A mais de 1 década aprendendo e ensinando produtores e técnicos.